Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
14/12/2011 - 11h26

Presidente mexicano quer que G20 fortaleça o FMI

Publicidade

DA ANSA, NA CIDADE DO MÉXICO

O presidente do México, Felipe Calderón, pediu ao G20, o grupo dos 19 países mais industrializados do mundo mais a União Europeia, que fortaleça o FMI (Fundo Monetário Internacional) para combater a crise global.

"É chave que o G20 contribua para desenhar mecanismos para incrementar os recursos do fundo no curto prazo para que possa atender às necessidades mais prementes da crise atual", afirmou ele, que é o presidente "pro tempore" do grupo.

Calderón recordou que seu governo propôs ao Congresso a ampliação dos recursos do México para o fundo como parte dos compromissos assumidos no G20, mas se queixou que outras nações não fazem o mesmo.

Ele lamentou que países como os Estados Unidos resistam a dar novos recursos ao organismo. Os norte-americanos, como principais doadores, têm evitado aumentar seus aportes ao FMI para enfrentar a crise como a que passa atualmente a Europa.

"É necessário que o Fundo Monetário Internacional e acredito que os organismos financeiros internacionais ad hoc possam estar prontos para entrar e cumprir seu papel na crise que estamos vivendo, antes que seja muito tarde", sublinhou.

O presidente mexicano acrescentou que o G20 buscará melhorar a capacidade de supervisão do FMI, o que, segundo ele, foi "muito habitual" nas economias da América Latina nos anos 1980 e "agora terá que ser, também, habitual em certas economias com problemas da Europa, paradoxalmente", observou.

A Europa, defendeu, deve tomar "medidas claras encaminhadas para conseguir um equilíbrio em suas finanças públicas".

"No que toca aos desequilíbrios fiscais, é indispensável que as economias que mais estão sofrendo, economias muito avançadas [como as da Europa e os Estados Unidos], possam assumir a responsabilidade que lhes corresponde e possam tomar decisões claras, muito firmes, para equilibrar suas finanças públicas", sustentou o mexicano.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página