EUA afirmam estar "acompanhando de perto" a morte de Kim Jong-il

O governo dos Estados Unidos afirmou nesta segunda que está "acompanhando de perto" as notícias da morte do ditador Kim Jong-il e que está comprometido com a estabilidade na península coreana e a segurança de seus aliados.

"O presidente (Barack Obama) foi informado e estamos em contato direto com nossos aliados na Coreia do Sul e no Japão", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carnei.

"Seguimos comprometidos com a estabilidade na península coreana e com a liberdade e a segurança de nossos aliados", afirmou Carnei em um comunicado à imprensa.

Um alto funcionário do Departamento de Estado afirmou sob anonimato que a chefe da diplomacia americana, Hillary Clinton, também já havia sido informada da morte do ditador norte-coreano, mas não revelou mais detalhes.

Enquanto o governo americano manteve uma postura prudente ao não divulgar reações imediatas à morte de Kim Jong-il, um congressista republicano disse que o ditador representa "a personificação do mal" e que espera que sua morte abra um novo capítulo para a Coreia do Norte.

"Kim Jong-il foi a personificação do mal, um ditador da pior espécie que dirigia seu país com mãos de ferro e constantemente infligia dor e sofrimento a seu povo", disse Don Manzullo, representante de Illinois e chefe do Subcomitê sobre Asia Oriental na Câmara dos Representantes.

"Esperamos que sua morte marque a abertura de um novo capítulo para a Coreia do Norte. Esta é uma oportunidade para a Coreia do Norte escapar de um ciclo de opressão e tomar um novo caminho para a democracia", disse.