Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
30/12/2011 - 08h04

Atividade industrial cai de novo na China, e mercado mira estímulos

Publicidade

DA REUTERS

A atividade manufatureira da China recuou novamente em dezembro, devido à queda nas demandas doméstica e internacional, mostrou nesta sexta-feira uma pesquisa com gerentes de compras, reforçando o cenário favorável a políticas pró-crescimento a fim de estimular a segunda maior economia do mundo.

O Banco Popular da China, banco central do país, deve reduzir os depósitos compulsórios --recursos que os bancos são obrigados a manter junto ao banco central-- para permitir que as instituições injetem mais crédito na economia para enfrentar as dificuldades advindas da crise de dívida da Europa e da menor demanda dos Estados Unidos.

O índice de gerentes de compras (PMI) do HSBC, uma espécie de prévia dos dados de produção industrial oficiais, subiu para 48,7 em dezembro, ante 47,7 em novembro, mínima em 32 meses. Ainda assim, o índice ficou pouco abaixo da leitura preliminar

De forma geral, o PMI tem estado abaixo de 50 desde julho. A marca separa expansão de contração.

"Embora o ritmo de desaceleração esteja se estabilizando um pouco, o enfraquecimento da demanda externa está começando a afetar", disse o economista do HSBC para a China Qu Hongbin.

"Isso, somado a correções em curso no mercado de propriedade, reforça o quadro para uma ação mais agressiva em âmbitos fiscal e monetário para estabilizar o crescimento e o emprego, especificamente com os preços tendo um rápido alívio."

Ele disse que a China vai evitar um pouso forçado de sua economia, contanto que medidas de estímulo sejam adotadas nos próximos meses.

O HSBC acredita que a leitura do PMI na mínima em 48 na China ainda aponta um crescimento anual entre 12% e 13% na produção industrial.

Os dados oficiais do PMI, que devem ser divulgados no domingo, podem sugerir que a segunda maior economia do mundo deve terminar 2011 num tom fraco, em linha com as perspectivas para a economia global.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página