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Preços sobem na indústria da zona do euro; encomendas esfriam
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DA REUTERS
DO VALOR
Os preços ao produtor da zona do euro subiram mais do que o previsto em novembro, mas as novas encomendas recebidas pela indústria da região aumentaram a um ritmo menor do que o esperado em outubro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira.
Impulsionados pelos custos de energia, os preços no atacado dos 17 países do euro subiram 0,2% em novembro sobre outubro, informou a agência de estatísticas Eurostat. Economistas ouvidos pela Reuters previam alta de 0,1%.
Em termos anuais, a inflação foi de 5,3%, contra expectativas de 5,2%.
Preocupações sobre uma interrupção no fornecimento vindo do Irã mantiveram o custo do petróleo Brent em cerca de US$ 110 o barril nos últimos meses de 2011, mesmo quando a crise de dívida da zona do euro reduzia a confiança empresarial e deprimia a demanda industrial.
A inflação ao consumidor da zona do euro ficou abaixo de 3% pela primeira vez em três meses em dezembro, o que pode fazer o BCE (Banco Central Europeu) baixar o juro básico novamente. No entanto, economistas não veem as pressões inflacionárias de energia diminuindo até abril.
O enfraquecimento da economia ficou evidente nas encomendas industriais, que, embora sejam voláteis, ainda ficaram abaixo das expectativas em outubro, após a forte queda de setembro.
O total das encomendas de manufaturas subiu 1,8% em outubro na comparação com setembro, contra alta de 2,4% prevista por economistas. Em relação ao mesmo período de 2010, a alta foi de 1,6%. O resultado na comparação mensal ficou bem abaixo da alta de 2,5% prevista por analistas.
O número de setembro, por sua vez, foi revisado fortemente em baixa pela Eurostat, para uma queda de 7,8% na comparação com agosto, o pior desempenho desde dezembro de 2008, ante o declínio de 6,4% anunciado antes.
Já na França, o índice de confiança do consumidor ficou em 80 em novembro, igual ao nível apresentado em outubro, informou nesta quinta-feira a Insee, agência de estatísticas do país.
Os consumidores entrevistados mostraram-se mais pessimistas com relação à sua situação financeira pessoal, porém mais otimistas com sua capacidade atual de economizar. A última vez em que o índice ficou abaixo de 80 foi em outubro de 2008, logo após o colapso do Lehman Brothers.
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