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13/01/2012 - 14h20

Reunião por perdão de dívida grega termina sem acordo, diz agência

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DA EFE, EM ATENAS

A reunião entre o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, e o diretor do IIF (Instituto Internacional de Finanças), Charles Dallara, terminou nesta sexta-feira sem um acordo sobre as condições nas quais os bancos privados perdoarão 50% da dívida do país.

Segundo indicou a agência de notícias Amna, citando fontes do governo, Atenas e o IIF continuarão negociando na semana que vem, e o principal empecilho são os juros dos novos bônus que substituirão os títulos de dívida nas mãos dos bancos e seguradoras que constituem o núcleo de credores da Grécia.

Os contatos, que começaram na quinta-feira e continuaram nesta sexta-feira, serão retomados provavelmente no meio da próxima semana, apesar de o IIF já ter advertido que está acabando o tempo para chegar a um acordo.

Com exceção dos juros que serão pagos pelos novos bônus, a legislação que será aplicada aos títulos também dificulta o acordo: Atenas quer que as regras sejam gregas, mas os credores desejam que elas sejam britânicas.

Segundo o porta-voz do Executivo grego, Pantelis Kapsis, Atenas não decidiu ainda se aprovará uma lei que obrigue os credores reticentes a aceitar a quitação da dívida, uma opção caso a maioria de 75% esteja de acordo com o perdão.

Isto poderia provocar que as agências de qualificação de risco declarassem falência à Grécia e abriria a porta para que os detentores de permutas de descumprimento creditício reivindicassem o pagamento de seu dinheiro.

O perdão de parte da dívida grega é um dos pilares do programa de resgate anunciado em outubro pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) e a UE (União Europeia) no valor de 130 bilhões de euros.

 

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