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13/01/2012 - 15h32

Deputado é morto na véspera de posse presidencial na Guatemala

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O deputado guatemalteco Oscar Valentín Leal foi morto na madrugada desta sexta-feira na capital do país. O crime acontece na véspera da posse do novo presidente, o general reformado Otto Pérez Molina.

De acordo com um canal de televisão local, testemunhas dizem que Leal e seu irmão Erick seguiam por uma estrada em uma camionete que foi atacada por homens que iam em duas motos. Os dois morreram com dezenas de tiros. Na ação, um guarda-costas do parlamentar ficou ferido.

Segundo Molina, o deputado tinha denunciado ao novo governo que sofria "muitas pressões" e ameaças por telefone, mas não detalhou de onde vinham as advertências.

"Lamentamos a violência e a insegurança. É triste que continuem esse tipo de situações", afirmou o militar reformado.

Saul Martinez/Efe
Carro do deputado Oscar Valentín Leal, morto por tiros na Guatemala na véspera da posse presidencial
Carro do deputado Oscar Valentín Leal, morto por tiros na Guatemala na véspera da posse presidencial

O presidente eleito pediu ajuda ao Ministério Público para investigar o incidente e encontrar os responsáveis. Por sua vez, a polícia confirmou que pretende trabalhar em conjunto com os promotores para resolver o caso.

Leal se reelegeu nas últimas eleições legislativas pelo departamento guatemalteco de Alta Verapaz, no ano passado, e tomaria posse para seu segundo mandato. Ele pertencia ao Partido Patriota, aliado ao novo governo.

SUCESSÃO

O ataque ao deputado mostra um dos desafios que o novo presidente terá que enfrentar. Otto Pérez Molina foi eleito e substituirá Álvaro Colom. Passando por uma onda de violência em decorrência da ação de traficantes de drogas, a Guatemala ainda sofre com a desnutrição, a pobreza e a discriminação entre brancos e índios.

De acordo com estimativas do governo, cerca de 53% dos mais de 14 milhões de guatemaltecos vivem abaixo da linha de pobreza e 49% das crianças menores de cinco anos sofrem de desnutrição crônica.

No período de campanha, Molina prometeu a redução dos índices de homicídios de mais de 100 para cerca de 20 por 100 mil habitantes. O país sofre com quadrilhas filiadas ao cartel mexicano Los Zetas.

 

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