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26/01/2012 - 14h26

Escoceses questionam impacto econômico da independência

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DA EFE, EM EDIMBURGO

Os escoceses levantam dúvidas sobre as consequências, sobretudo econômicas, que a independência do Reino Unido pode ter, enquanto a última pesquisa publicada nesta quinta-feira revela um avanço da opção separatista.

O principal ministro escocês, Alex Salmond, anunciou na quarta-feira um plano para realizar um plebiscito sobre a independência do país no segundo semestre de 2014.

Horas depois do anúncio, uma pesquisa publicada pelo jornal escocês "Herald" mostrou como as opções favoráveis e contrárias à permanência no Reino Unido estão quase empatadas.

Os partidários a favor são 44%, e 45% votariam contra, o que significa que a opção defendida pelo partido nacionalista escocês (SNP, na sigla em inglês) avançou consideravelmente após o anúncio do plebiscito.

Até agora, as pesquisas situavam os independentistas entre 32% e 40% da população, enquanto os que se opunham a abandonar o Reino Unido estavam em torno dos 60%.

Os planos nacionalistas continuam gerando muitas dúvidas técnicas e os escoceses, além de divididos, se sentem confusos sobre as consequências da separação dos ingleses após 300 anos de história conjunta, sobretudo economicamente.

A dúvida gerada entre os escoceses reside no fato de que apenas em novembro de 2013 o plano elaborado por Salmond se tornará público, ocasião em que detalhará o funcionamento da uma Escócia independente em temas como moeda, Defesa e Relações Exteriores.

A posição que a Escócia terá na UE (União Europeia) no caso de abandonar o Reino Unido também não está clara, o que também inquieta os escoceses.

Salmond sustenta que a entrada no mercado único seria automática e que não seria necessário passar por todos os trâmites de ingresso, embora nunca tenha ocorrido o caso de um país membro ter declarado sua independência.

 

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