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03/02/2012 - 11h26

Premiê de Portugal deseja resgate mais fácil para bancos

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, afirmou nesta sexta-feira que deseja mais flexibilidade a bancos do país para que consigam manter suas reservas porque uma forte crise de crédito está atingindo empresas viáveis.

O premiê afirmou que a falta de crédito já afeta as companhias exportadoras. Em entrevista ao jornal português "Sol", Passos Coelho disse que os financiamentos são "um aspecto essencial" para que o país consiga sair da recessão.

O Banco Central de Portugal estima que o PIB (Produto Interno Bruto) tenha crescimento negativo de 3,1% em 2012, mas analistas consideram que a queda pode ser ainda pior. O desemprego atingiu o recorde de 13,6%.

Nesta sexta, a instituição financeira publicou um documento mostrando que os bancos portugueses possuíam 8,5% de capital de alta qualidade em 2011. A meta da União Europeia é que as empresas consigam chegar a 9% em junho.

AUSTERIDADE

As medidas de austeridade implementadas pelo país após o resgate de 78 bilhões no ano passado estão afetando a economia de Portugal. Os credores ainda exigiram uma reserva financeira de alta qualidade em caso de uma crise prolongada.

"Parte da desaceleração tem que acontecer. Mas se esse processo é muito intensa, pode ser contraproducente a médio prazo. Essa é a sintonia fina que estamos procurando ", disse Passos Coelho.

Além de atender às demandas de investidores privados, os bancos portugueses ainda têm que fazer empréstimos a empresas públicas devido ao pacote do FMI (Fundo Monetário Internacional) e da União Europeia.

 

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