Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
06/02/2012 - 07h54

Economia do Japão é afetada por iene forte e deflação

Publicidade

DA REUTERS, EM TÓQUIO

O presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, reconheceu nesta segunda-feira que a economia do país está em uma situação severa, devido à deflação e a um iene forte. A declaração sinaliza que o banco central está pronto para oferecer mais estímulo monetário, caso a frágil recuperação da economia seja ameaçada.

A promessa do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) no mês passado de manter as taxas de juro perto de zero até pelo menos o final de 2014 elevou o iene por um breve momento ante o dólar.

A expectativa de que o Fed afrouxe a política monetária, levou alguns parlamentares a pedirem que o Banco do Japão também afrouxe sua política para conter a alta do iene.

Shirakawa minimizou críticas de que o BC japonês não é tão agressivo quanto o Fed, destacando que os dois bancos centrais compartilham metas similares de crescimento econômico com estabilidade de preços. Ele acrescentou que o próprio Fed já explicou que sua meta de preços de longo prazo não é uma "meta de inflação" explícita.

"Eu até sinto que a política do Fed está ficando mais próxima da nossa", afirmou ele nesta segunda-feira em encontro do comitê orçamentário da Câmara Alta do Parlamento.

O Banco do Japão prometeu manter as taxas de juros perto de zero até vislumbrar estabilidade de preços, o que considera ser uma inflação ao consumidor em torno de 1%.

O comunicado também gerou críticas de alguns políticos, segundo os quais o texto foi muito vago, argumentando que o BC do Japão deveria definir uma meta explícita de inflação.

O Banco do Japão, entretanto, é contrário a definir uma meta explícita e se comprometer a fazer o que for preciso para alcançar esse objetivo, por temor de perder flexibilidade na condução da política monetária.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página