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Ataque em Homs causa morte de 64 pessoas, diz oposição
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DE SÃO PAULO
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Atualizado às 16h57.
Pelo menos 64 pessoas morreram nesta segunda-feira após um ataque de homens armados em um posto policial na província de Homs, no centro do país, segundo os grupo opositores Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado no Reino Unido, e Comitês de Coordenação Local .
De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, a ação, que foi qualificada de "massacre", aconteceu em um campo entre os povoados de Ram al Amz e Shandajiyeh. Segundo os opositores, os corpos apresentavam marcas de tiros e golpes de armas brancas.
Já o Comitês de Coordenação Local diz que os mortos tentavam fugir dos bombardeios que atingem a capital da província e o bairro de Baba Amro. O grupo afirma que 47 mortos foram encontrados nas regiões de Ghajar e Tanota e Shandajiyeh.
Os restos mortais foram levados ao hospital da cidade de Homs, centro da revolta entre os rebeldes e o regime de Bashar al Assad. A cidade é bombardeada há três semanas por forças do governo sírio.
De acordo com os Comitês de Coordenação Local, outra organização de opositores, pelo menos 124 pessoas teriam morrido em toda a Síria nesta segunda. Outras 25 perderam a vida em Homs, enquanto foram registrados 15 óbitos em Idlib, nove em Aleppo, quatro em Hama, quatro na periferia de Damasco, e uma pessoa na capital, em Deraa, Raqa e Hasaka, respectivamente.
ATAQUES
Nesta segunda-feira, a artilharia síria bombardeou áreas rebeldes de Homs, antes do aguardado anúncio pelo governo de que uma nova Constituição foi aprovada no referendo de domingo, que foi qualificado como farsa pela oposição.
Mais foguetes e projéteis caíram em bairros sunitas de Homs, epicentro dos 11 meses de rebelião contra o regime de Assad. "Um intenso bombardeio começou em Khalidiya, Ashira, Bayada, Baba Amro e na cidade velha ao amanhecer", disse o ativista de oposição Mohammed al Homsi, falando à Reuters por telefone.
"O Exército está atirando a partir das principais vias para dentro dos becos e ruas transversais. Relatos iniciais indicam que pelo menos duas pessoas morreram na área do 'souk' [mercado]."
No domingo, pelo menos 59 civis e soldados foram mortos durante a realização do referendo sobre uma Constituição que oferece algumas reformas, mas que permitiria a permanência de Assad no poder até 2028.
Quatro jornalistas ocidentais estão retidos em Baba Amro, dois dos quais feridos. A repórter norte-americana Marie Colvin e o fotógrafo francês Remi Ochlik foram mortos lá em 22 de fevereiro.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse esperar a rápida retirada dos jornalistas. "Está muito tenso, mas parece que as coisas começaram a avançar", disse ele à rádio RTL.
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