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Após três execuções, premiê do Japão mostra apoio a pena de morte
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DE SÃO PAULO
O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiro Noda, afirmou nesta sexta-feira que não planeja acabar com a pena de morte, de acordo com a agência de notícias Kyodo. Na quinta (29), o país executou três prisioneiros condenados, após dois anos sem aplicar a pena capital.
"Considerando que o número de crimes hediondos não diminuiu, acho difícil abolir a pena de morte imediatamente", declarou o mandatário.
O Japão é um dos poucos países desenvolvidos que ainda mantém a punição, reservada especialmente para homicídios qualificados. Noda usa como apoio para a manutenção da medida uma pesquisa em que 85,6% dos habitantes apoiaram a pena capital em 2009.
"Devemos avaliar cuidadosamente a natureza da pena de morte a partir de diferentes pontos de vista, dando atenção suficiente para a opinião pública", disse.
Cerca de 100 presos esperam serem executados pelo governo japonês neste momento, incluindo o mandante do ataque com gás sarin ao metrô de Tóquio em 1995, Shoko Asahara. Grupos de direitos humanos dizem que a fila de morte no pais é particularmente cruel.
A Anistia Internacional também já pediu o fim da pena capital, afirmando que os condenados possuem poucas visitas, exercícios e são forçados a ficar a maior parte do tempo sentados em suas celas.
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