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21/05/2012 - 08h39

Espanha diz que seu setor bancário não precisa de ajuda externa

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DA FRANCE PRESSE, EM MADRI

A Espanha não precisa "de nenhum tipo de ajuda externa" para sanear seu setor bancário, que desmorona por seus ativos imobiliários tóxicos desde a explosão da bolha imobiliária, afirmou nesta segunda-feira o ministro da Economia, Luis de Guindos.

"Não é necessário nenhum tipo de ajuda externa", disse Guindos em um fórum realizado pelo jornal econômico Cinco Dias, em um momento em que o governo acaba de pedir aos bancos um novo esforço em provisões de € 30 bilhões (US$ 39 bilhões). Além disso, acrescentou o ministro, "se for necessário, estará o Frob (fundo público de ajuda ao setor) para injetar" dinheiro.

Quanto ao Bankia, quarto banco do país que acaba de ser parcialmente nacionalizado, de Guindos disse que seria necessário, no total, "um saneamento adicional de cerca de € 7 bilhões - € 7,5 bilhões", ou seja, cerca de € 3 bilhões a mais que os € 4,465 bilhões de empréstimos públicos recentemente convertidos em participação, para tornar possível o controle por parte do Estado.

O governo anunciou recentemente que confiaria a dois auditores independentes uma avaliação de seu setor bancário, o que permitirá, segundo o ministro, "eliminar este tipo de incertezas e gerar confiança".

"As ofertas já chegaram: hoje mesmo (segunda-feira) o ministério da Economia indicará quais são os auditores" eleitos.

Estas sociedades realizarão "em um mês" um "teste de esforço da situação dos bancos", antes de realizar "uma segunda avaliação, com um pouco mais de tempo", disse.

 

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