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18/06/2012 - 11h09

Socialistas prometem reformas após vitória eleitoral na França

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DA REUTERS, EM PARIS

A vitória ressonante dos socialistas na eleição parlamentar do fim de semana na França dará ao presidente François Hollande condições para continuar pressionando em busca de reformas para controlar a dívida francesa e promover o crescimento econômico na Europa, disse um importante ministro nesta segunda-feira.

Os socialistas, que conquistaram uma maioria confortável na eleição parlamentar de domingo, vão usar uma sessão especial do Parlamento no próximo mês para cortar isenções fiscais e aumentar os impostos para grandes corporações, particularmente bancos e companhias de energias.

As medidas fazem parte da tentativa de Hollande de equilibrar o Orçamento da França até 2017 e convencer a Alemanha, principal economia da Europa, a apoiar sua busca por um pacote de estímulo de mais de US$ 100 bilhões para incentivar o crescimento.

O resultado da eleição na França mostrou os socialistas e seus aliados com 307 cadeiras no Parlamento, superando confortavelmente as 289 exigidas para formar maioria na Assembleia Nacional.

O resultado definitivo incluindo os territórios franceses no exterior sairão nesta segunda-feira, com pesquisas prevendo que os socialistas podem chegar a 320 assentos.

Como a esquerda já controla o Senado, Hollande não teria a necessidade de buscar apoio dos radicais Frente de Esquerda ou dos conservadores UM para aprovar seus projetos.

ORÇAMENTO EQUILIBRADO ATÉ 2017

O ministro do Interior, Manuel Valls, disse que o governo não vai perder tempo em sua busca pelas reformas prometidas.

"Precisamos resolver as finanças deste país, garantir um Orçamento equilibrado até 2017, e ao mesmo tempo buscar nossas prioridades em termos de crescimento, emprego, educação e segurança", disse Vallas, prometendo as reformas tributárias para garantir que os ricos franceses paguem a sua parte.

Com o desemprego em 10% --nível recorde em 13 anos-- e estagnação econômica, Hollande enfrenta um equilíbrio delicado entre a redução do déficit do governo e manter a segunda maior economia da zona do euro longe dos especuladores do mercado financeiro que têm atacado Itália e Espanha.

O governo deve usar uma revisão das finanças do governo por uma auditoria oficial, prevista para o fim de junho, para incentivar sua busca pelas promessas de campanha.

 

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