Publicidade
Publicidade
Argentina sofre com falta de combustível por greve de caminhoneiros
Publicidade
DE SÃO PAULO
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Um bloqueio a refinarias feito por caminhoneiros em greve afeta nesta quarta-feira provocaram falta de combustível em diversas cidades da Argentina. Devido ao conflito, a presidente Cristina Fernández de Kirchner antecipou seu retorno a Buenos Aires, após um dia na conferência Rio+20.
Os bloqueios afetam especialmente as refinarias das Províncias de Buenos Aires, Tucumán, Santa Fé, Córdoba e Mendoza, as mais populosas do país. Os jornais "La Nación" e "Clarín" registraram filas de carros em postos de gasolina da capital argentina e na região metropolitana de Buenos Aires, onde já faltam combustíveis.
A presidente da Federação de Empresas de Combustíveis, Rosario Sica, afirmou que a Argentina pode parar em dois dias caso a distribuição de gasolina, óleo diesel e gás liquefeito de petróleo não for normalizada.
O ministro do Interior, Florencio Randazzo, afirmou que estabelecerá sanções caso o governo registre desabastecimento em algumas regiões do país e que, se necessário, recorrerá à Justiça contra a medida. Randazzo qualificou ação como "um ato de irresponsabilidade".
Os motoristas pedem um aumento salarial de 30%. O ministro chamou a greve de "selvagem e sem justificativa", visto que os salários médios do setor chegam a 11 mil pesos (R$ 4.400).
POLÍTICA
O sindicato dos caminhoneiros é controlado pelo diretor da Confederação Geral do Trabalho, Hugo Moyano, uma das principais forças entre os trabalhadores do país. Recentemente, anunciou sua oposição ao governo de Cristina Kirchner, após oito anos de apoio, devido à perda de espaço do grupo no Estado argentino.
A presidente anunciou a volta ao país, após uma semana em missão internacional, para tentar resolver o conflito.
O jornal "Clarín" informou que o governo nacional prepara uma operação de emergência para garantir o abastecimento mesmo com a greve, com escolta da polícia e da Gendarmería (equivalente a Guarda Nacional).
No entanto, o secretário-adjunto do sindicato, Pablo Moyano, filho de Hugo, afirmou que o governo "não pode nem pensar em desalojar" os caminhoneiros, em uma ameaça de conflito. "As pessoas estão muito nervosas. Esperamos uma proposta importante, séria e concreta".
+ Pelo mundo
+ Canais
- Conheça a página da Folha Mundo no Facebook
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice