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22/06/2012 - 17h31

Bolívia propõe aumento para policiais darem fim a greve

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DA FRANCE PRESSE, EM LA PAZ

O governo da Bolívia anunciou nesta sexta-feira que pretende aumentar os salários dos policiais para terminar a greve dos agentes de baixa patente, que estão em motim. O ministro do Interior, Carlos Romero, pediu diálogo às unidades, após saques e incêndios em sedes de órgãos públicos em La Paz.

O funcionário comunicou ao sindicato da categoria que pretende aumentar para 2.000 bolivianos (R$ 574) o salário dos agentes, a quantia exigida pelos manifestantes. Romero também estabeleceu contatos com a Associação de Suboficiais e Sargentos da Polícia para retomar o trabalho nos 20 quartéis que estão em motim.

Além do aumento de salário, os policiais pedem aposentadoria integral e a anulação de uma lei que os proíbe de dar opiniões públicas. O líder do sindicato, Edgar Ramos, recusou a proposta, apesar de ter dito que pretende consultar as guarnições rebeldes para tomar uma decisão oficial.

MOTIM

A revolta, que ocorre dois dias antes do aniversário da polícia e foi acompanhada de uma marcha das esposas de policiais em La Paz, teve pouco impacto nas atividades cotidianas nas ruas porque coincidiu com um feriado prolongado pela celebração do ano novo indígena, comemorado na quinta-feira.

O comandante policial, Victor Maldonado, assegurou que a situação estava "controlada", embora tenha admitido que os policiais permaneciam em seus quartéis e não cumpriam com suas funções habituais de controle do trânsito, segurança em bancos e escritórios públicos e outras tarefas.

"Estamos iniciando um diálogo sincero com a esperança de que isto acabe muito em breve, hoje mesmo, e não chegue a maiores complicações", disse Maldonado, que assumiu o cargo há um mês.

O presidente Evo Morales, de esquerda, que no último ano trocou duas vezes o comandante nacional da polícia, considerava a possibilidade de ordenar a suspensão de todos os atos de comemoração do aniversário da polícia, programados para o final de semana, afirmaram fontes do governo.

 

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