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México deverá fazer recontagem de um terço dos votos em eleições
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O México deverá recontar um terço dos votos nas eleições gerais do último domingo, informou nesta terça-feira o Instituto Federal Eleitoral. O processo será feito por razões estabelecidas na lei e é considerado um procedimento normal nas normas eleitorais do país norte-americano.
As razões para que ocorra uma nova apuração dos votos são diferenças menores ou iguais a um por cento entre o vencedor e o segundo colocado, erros nas atas de votação e um número de votos nulos maior que a diferença entre os dois primeiros colocados.
De acordo com a instituição, cerca de 50 mil urnas de um total de 143 mil mesas de votação serão eventualmente abertos para a recontagem.
Dos 300 distritos eleitorais do país, 19 terão recontagem total devido a diferenças menores que 1 ponto entre o vencedor e o segundo colocado da eleição presidencial, o que representa 10 mil mesas de votação. O cálculo não está vinculado a nenhuma ameaça de impugnar o pleito.
A medida foi introduzida após as eleições de 2006, em que houve suspeitas de fraude e tentativas de impugnação do candidato esquerdista Andrés Manuel López Obrador para tentar rever os votos do pleito em que saiu vencedor o atual presidente Felipe Calderón com uma diferença de 0,5 ponto percentual.
IMPUGNAÇÃO
López Obrador, que voltou a concorrer em 2012, ameaça novamente a impugnar a eleição se forem confirmadas as suspeitas de irregularidades nos resultados preliminares apresentados pelo IFE, que apontaram a vitória de Enrique Peña Nieto, do PRI, com sete pontos de vantagem para o esquerdista.
O segundo colocado no pleito afirmou, em entrevista na segunda-feira, que esperará até quarta-feira (4), quando serão divulgados os resultados oficiais, para entrar com um recurso judicial ou reconhecer a derrota.
Nesta terça, o PRI lamentou que o candidato não reconheça a vitória de Peña Nieto, mas ressaltaram que está no direito de esperar os resultados finais. O chefe de campanha do presidente eleito, Luis Videgaray, disse que o partido pretende recorrer caso o esquerdista peça a impugnação da votação.
"Quando fala que houve um processo desigual, que houve voto coagido, não é mais que um pretexto. Estamos prontos para defender nas instâncias legais a vitória de Peña Nieto e não temos a menor dúvida de que ganhou de forma limpa e vai ser o novo presidente".
De acordo com o resultado preliminar, o postulante do PRI venceu com 38,14% dos votos, contra 31,64 de López Obrador. No México, não há decisão em segundo turno.
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