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Tunísia legaliza grupo islâmico extremista
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O governo da Tunísia concedeu uma licença para que o grupo islâmico radical Hizb al-Tahrir possa se tornar um partido político no país. É o segundo grupo islamita aceito como uma corrente política após renunciar à violência.
Hizb al-Tahrir é um movimento internacional que tem por objetivo restabelecer o califado, uma forma extinta de império islâmico. Ele não endossa a democracia, nem toma parte nas eleições. Está focado, principalmente, na pregação.
Wael Hamzeh 1º.jun.2012/Efe |
Seguidores do movimento islâmico Hizb al-Tahrir protestam contra o governo de Bashar Assad na Síria, em junho |
Grupos que fazem parte da corrente sunita fundamentalista, a Salafi, são banidos em vários países. O Hizb al-Tahrir foi reprimido na Tunísia antes da revolução do ano passado que derrubou o ditador Zine El Abdine Ben Ali e levou o partido islâmico moderado Ennahda ao governo.
Elites seculares da Tunísia acusam o Ennahda de ser demasiado complacente em relação a grupos radicais islâmicos. O Ennahda diz que sua estratégia é trazer esses grupos para a cena política e assim evitar protestos violentos.
Em maio, o governo concedeu licença a um outro partido político islâmico Salafi, Front Islah.
Ridha Belhadj, que dirige a filial tunisina do Hizb al-Tahrir, disse que o governo concedeu a licença ao grupo depois que ele comprometeu-se a ter uma ação política pacífica.
"Os objetivos do Hizb al-Tahrir são estabelecer um califado islâmico, aumentar a influência islâmica e levar o país a uma mudança radical que o una a outras nações islâmicas", disse.
Os islamitas não desempenharam um papel proeminente na Primavera Árabe de 2011, que derrubou Ben Ali. No entanto, a discussão sobre o papel da religião no governo tunisiano é polarizada.
CRIMINALIZAÇÃO
Na segunda-feira, o Ennahda aprovou uma disposição que torna crime qualquer ataque ao islamismo, após um congresso do partido.
Ao ler a declaração final, o presidente do congresso do Ennahda e ministro tunisiano da Saúde, Abdelatif Mekki, disse que os delegados incluíram uma moção para "criminalizar os ataques ao sagrado", e que tal medida fará parte do programa político do partido.
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