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18/07/2012 - 19h25

Atentado em Damasco é 'tremendo golpe' a regime sírio, diz Jordânia

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O rei da Jordânia, Abdullah 2º, disse que o atentado em que morreram pelo menos três integrantes do alto escalão do regime sírio, em Damasco, nesta quarta-feira é "um tremendo golpe" ao ditador Bashar Assad. O mandatário afirmou se preocupar com a situação no país vizinho, que considera "muito complicada".

"As coisas estão ficando muito, muito complicadas, ao ponto em que acho que o pior dos cenários para todos nós na região é que aconteça uma guerra civil aberta. Não há volta do abismo", disse o monarca, em entrevista à rede de televisão americana CNN.

Apesar da preocupação, Abdullah 2º disse que não é possível tomar conclusões precipitadas. "Isso mostra umas fissuras no sistema, mas reitero, não acho que devemos tirar conclusões precipitadas sobre a queda do regime em um futuro próximo".

Ele alertou sobre o fim do tempo para buscar uma solução política ao conflito, mas disse que ainda é possível uma solução diplomática e que os únicos que podem encontrá-la são os membros do regime.

"Os únicos que podem nos distanciar da beira do abismo são obviamente o presidente e o regime. Acho que essa é a última oportunidade que eles têm, porque se há uma quebra na ordem civil, levaríamos anos para acertar tudo na Síria".

PREMIÊ

Mais cedo, o premiê jordaniano, Fayez Tarauneh, considerou a ação como "um ponto de inflexão muito importante" no conflito, que completou 16 meses em julho. "O que aconteceu na Síria hoje é um ponto de inflexão importante no conflito e um fato perigoso".

O chefe de governo culpou a insistência do regime em buscar uma solução de segurança pela deterioração do país, enquanto Bashar Assad deveria ter buscado o caminho político.

"Achamos que o diálogo tem que chegar a um resultado entre o regime e a oposição, mas ainda pedimos uma solução política depois que o derramamento de sangue pare".

O primeiro-ministro se mostrou contrário a uma intervenção militar e deu apoio aos esforços do Conselho de Segurança para impor um cessar fogo com o compromisso entre as partes. Ele negou as informações de que a Jordânia seja pressionada para adotar determinadas atitudes sobre o regime sírio.

"A Jordânia nunca foi uma base militar para lançar ataques contra nenhum país e nós somos capazes de defender nossas fronteiras".

 

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