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27/07/2012 - 07h27

Regime sírio arrasa cidades sem preocupação com pessoas, diz ONU

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DA EFE, EM GENEBRA

A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, acusou nesta sexta-feira o regime sírio de arrasar zonas controladas pela oposição sem preocupar-se com a população civil que as habita.

"Depois que um povoado ou um bairro é cercado pelo Exército, é cortada a distribuição de água, eletricidade e comida", denunciou a alta comissária em comunicado divulgado hoje, no qual reiterou sua preocupação com a comissão de crimes de guerra e contra a Humanidade.

Pillay assinalou que após o isolamento dos povoados há intensos bombardeios de artilharia e aéreos, depois dos quis entram os tanques e as forças terrestres "que, segundo nossas informações, frequentemente executam de maneira sumária pessoas suspeitas de lutar ao lado da oposição".

"Às vezes, os corpos dos executados ou assassinados de outra maneira são queimados ou levados para outros lugares", acrescentou a alta funcionária da ONU, que também acusou as forças armadas da oposição de cometer execuções extrajudiciais e praticar torturas.

DIREITO INTERNACIONAL

Pillay lembrou que o direito humanitário internacional estabelece claramente que os civis devem ter a oportunidade de abandonar as zonas que serão atacadas militarmente, mas indicou que isso só ocorreu "em algumas ocasiões" na Síria nos últimos meses.

"Recebi informações ainda não confirmadas de atrocidades, incluindo assassinatos extrajudiciais e ataques de franco-atiradores, contra civis durante os recentes combates em diversos bairros de Damasco", disse Pillay, que também alertou sobre o forte aumento da presença militar em torno de Aleppo.

Pillay indicou que corresponde aos tribunais internacionais chegar a uma conclusão sobre o que está ocorrendo na Síria, que vive um conflito interno desde março de 2011.

 

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