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Suécia diz que Equador tem imagem "inaceitável" de seu Judiciário
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DA EFE, EM BERLIM
O primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, qualificou como "inaceitável" a imagem que o Equador passa da justiça de seu país no caso do fundador do WikiLeaks, Julian Assange. Asilado na embaixada equatoriana em Londres para evitar sua extradição, o jornalista australiano é acusado de ter cometido crimes sexuais na Suécia.
Em entrevista à agência de notícias "TT", divulgada neste sábado, Reinfeldt ressaltou que a justiça de seu país é independente e rejeitou qualquer tipo de insinuação sobre um suposto complô para entregar Assange aos Estados Unidos.
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O Governo equatoriano justificou a concessão de asilo diplomático a Assange por considerar que seu temor de ser extraditado da Suécia aos EUA pode ter "fundamento". Nos Estados Unidos, Assange poderia ser julgado por publicar material secreto do governo americano, o que, segundo a argumentação de seus defensores, poderia acarretar em uma condenação à prisão perpétua.
INDEPENDÊNCIA
O Ministério da Justiça da Suécia já disse em várias ocasiões que as acusações contra o fundador do WikiLeaks devem ser investigadas, e que a justiça do país é independente.
Os problemas de Assange com a justiça sueca começaram em agosto de 2010, quando uma juíza emitiu uma primeira ordem de prisão por suspeita de estupro durante a estadia do jornalista no país, onde realizou várias conferências do WikiLeaks.
A decisão foi revogada 24 horas depois pela promotora-chefe, que reduziu o caso a um delito menor de abuso. No entanto, a juíza superior, Marianne Ny, reabriu poucos dias depois a investigação de estupro.
Diante dessas acusações, Assange admitiu que durante sua estadia no país escandinavo manteve relações sexuais com várias mulheres, mas assegurou que todas elas foram consensuais.
A juíza Marianne, por sua parte, negou reiteradamente ter recebido pressões políticas externas neste processo, sustentado que seu único objetivo é investigar a ligação de Assange com os delitos sexuais cometidos na Suécia.
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