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Deputado dos EUA volta a se desculpar por fala sobre estupro
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O deputado republicano norte-americano Todd Akin divulgou nesta terça-feira um novo anúncio em que pede desculpas por uma polêmica declaração sobre o estupro, mas resistiu à pressão para desistir de disputar uma vaga no Senado pelo Missouri.
No domingo, Akin disse numa entrevista para uma emissora de TV que as mulheres possuem mecanismos biológicos para não engravidarem em caso de "estupro legítimo" e que por isso seria dispensável conceder o direito ao aborto para vítimas de estupros.
Os comentários colocaram o polêmico tema do aborto no foco da campanha eleitoral norte-americana e até mesmo alguns republicanos --inclusive o pré-candidato presidencial Mitt Romney-- o criticaram, pedindo que ele renuncie à candidatura.
"O estupro é um ato mau", diz Akin no anúncio divulgado na Internet. "Usei as palavras erradas da forma errada e por isso peço desculpas. O fato é que o estupro pode levar à gravidez. A verdade é que o estupro tem muitas vítimas. O erro que cometi foi nas palavras que eu disse, não no coração que eu tenho. Peço o perdão de vocês."
Akin, que lembrou ser pai de duas filhas, manifestou solidariedade às vítimas desses crimes e prometeu lutar por "justiça dura" para os estupradores.
A terça-feira é o último dia para a inscrição de candidatos na disputa do Missouri. Ao menos até a entrevista de domingo, Akin era visto como favorito para derrotar a democrata Claire McCaskill, candidata à reeleição.
REPERCUSSÃO
Ontem, o presidente Barack Obama criticou Akin. "A posição expressada foi ofensiva. Um estupro é um estupro, e a ideia de que devemos analisar e classificar de que tipo de estupro se trata não faz sentido", afirmou em coletiva de imprensa.
E tanto o candidato republicano à Presidência, Mitt Ronmey, como seu companheiro de chapa, Paul Ryan, imediatamente tentaram se distanciar das declarações do deputado.
"O governador Romney e o deputado Ryan não estão de acordo com as declarações de Akin e uma administração Romney-Ryan não se oporia ao aborto em caso de estupro", declarou um comunicado da equipe da campanha.
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