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Criminosos picham e queimam porta de convento cristão em Jerusalém
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Criminosos incendiaram nesta terça-feira uma porta do convento de Latrun, em Jerusalém, e escreveram frases anticristãs nas paredes. A suspeita é que a ação tenha sido feita por colonos radicais judeus.
De acordo com a polícia isralenense, uma porta foi queimada no ato no convento, que fica na zona oeste da cidade, no caminho para Tel Aviv.
Menahem Kahana/France Presse | ||
Monge sai do monastério de Latrun, em Jerusalém, que foi atacado nesta terça por criminosos |
Dentre as frases contra os cristãos pichadas em hebraico nas paredes, estava "Jesus é um símio" e citações a Migron, colônia judaica mais antiga da Cisjordânia, que foi esvaziada na última segunda (3) por ordem da Justiça israelense.
Os colonos radicais aplicam há alguns meses o que chamam de política do "preço a pagar", que consiste em vingar-se de decisões governamentais que consideram hostis a seus interesses, com atos de vandalismos em localidades palestinas e locais de culto muçulmano ou cristão.
Criado em 1999 a cerca de 14 quilômetros de Jerusalém, Migron foi levantado sem autorização do governo israelense, e há vários anos a Corte Suprema do país exige seu desmonte.
A retirada foi realizada após um pacto de silêncio entre representantes do atual governo de Binyamin Netanyahu, e os líderes dos colonos, que se comprometeram a deixar voluntariamente o local e não recorrer à violência.
'JOVENS DAS COLINAS'
A imprensa local informa que um número indeterminado de famílias e radicais do grupo "Jovens das Colinas" de outros assentamentos ocupou várias casas, apesar do cordão de isolamento policial ao redor da colônia.
Os "Jovens das Colinas" são o núcleo mais duro da colonização judaica do território ocupado da Cisjordânia, e responsável pela criação de mais de 50 pequenos assentamentos.
Estes são conhecidos em Israel como "enclaves ilegais", terminologia que os diferencia das colônias criadas a partir de 1970 com a aprovação dos sucessivos governos israelenses.
Para a comunidade internacional e os palestinos toda presença judia em território ocupado desde 1967 é ilegal, e a Cisjordânia faz parte do futuro Estado palestino junto com Gaza e Jerusalém Oriental.
Israel e os colonos denominam a Cisjordânia com os nomes bíblicos de Judeia e Samaria e defendem que é parte da histórica terra prometida por Deus aos judeus.
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