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04/09/2012 - 12h17

Criminosos picham e queimam porta de convento cristão em Jerusalém

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Criminosos incendiaram nesta terça-feira uma porta do convento de Latrun, em Jerusalém, e escreveram frases anticristãs nas paredes. A suspeita é que a ação tenha sido feita por colonos radicais judeus.

De acordo com a polícia isralenense, uma porta foi queimada no ato no convento, que fica na zona oeste da cidade, no caminho para Tel Aviv.

Menahem Kahana/France Presse
Monge sai do monastério de Latrun, em Jerusalém, que foi atacado nesta terça por criminosos
Monge sai do monastério de Latrun, em Jerusalém, que foi atacado nesta terça por criminosos

Dentre as frases contra os cristãos pichadas em hebraico nas paredes, estava "Jesus é um símio" e citações a Migron, colônia judaica mais antiga da Cisjordânia, que foi esvaziada na última segunda (3) por ordem da Justiça israelense.

Os colonos radicais aplicam há alguns meses o que chamam de política do "preço a pagar", que consiste em vingar-se de decisões governamentais que consideram hostis a seus interesses, com atos de vandalismos em localidades palestinas e locais de culto muçulmano ou cristão.

Criado em 1999 a cerca de 14 quilômetros de Jerusalém, Migron foi levantado sem autorização do governo israelense, e há vários anos a Corte Suprema do país exige seu desmonte.

A retirada foi realizada após um pacto de silêncio entre representantes do atual governo de Binyamin Netanyahu, e os líderes dos colonos, que se comprometeram a deixar voluntariamente o local e não recorrer à violência.

'JOVENS DAS COLINAS'

A imprensa local informa que um número indeterminado de famílias e radicais do grupo "Jovens das Colinas" de outros assentamentos ocupou várias casas, apesar do cordão de isolamento policial ao redor da colônia.

Os "Jovens das Colinas" são o núcleo mais duro da colonização judaica do território ocupado da Cisjordânia, e responsável pela criação de mais de 50 pequenos assentamentos.

Estes são conhecidos em Israel como "enclaves ilegais", terminologia que os diferencia das colônias criadas a partir de 1970 com a aprovação dos sucessivos governos israelenses.

Para a comunidade internacional e os palestinos toda presença judia em território ocupado desde 1967 é ilegal, e a Cisjordânia faz parte do futuro Estado palestino junto com Gaza e Jerusalém Oriental.

Israel e os colonos denominam a Cisjordânia com os nomes bíblicos de Judeia e Samaria e defendem que é parte da histórica terra prometida por Deus aos judeus.

 

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