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Romney diz que se for eleito manterá pontos da reforma da saúde
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DA EFE, EM WASHINGTON
O candidato republicano à Presidência americana, Mitt Romney, disse em entrevista emitida neste domingo pela "NBC" que, caso ganhe as eleições, manterá pontos da reforma da saúde de Barack Obama, mas a substituirá por uma nova lei própria.
No programa "Meet the Press", Romney mostrou anunciou: "Não vou me desfazer completamente da reforma da saúde".
O candidato republicano disse que, caso chegue à Casa Branca, manterá as decisões de obrigar as companhias de seguros a cobrirem doenças preexistentes e de garantir que o mercado ofereça apólices que cubram todos os membros de uma família, independentemente de idade.
"MEU PRÓPRIO PLANO"
"Vou substituí-la (a reforma da saúde de Obama) por meu próprio plano", detalhou Romney que, a menos de dois meses das eleições presidenciais, vem assumindo posições mais moderadas para convencer os indecisos.
O candidato republicano disse diversas vezes durante sua campanha que revogaria a reforma da saúde de Obama. Os democratas o criticaram por tais declarações, já que ele aprovou uma lei muito semelhante em nível estadual quando era governador de Massachusetts.
A histórica reforma da saúde de Obama exige que os americanos sem plano de saúde contratem um, caso possam pagá-lo. Em caso negativo, das famílias de baixa renda, o Estado subsidiará planos. Do ponto de vista do governo Obama, isso ajudará a ampliar as coberturas, baixar os preços e dar eficiência ao sistema de saúde.
Durante a entrevista em "Meet the Press", Romney também criticou tanto legisladores democratas quanto republicanos pelo "equívoco" de apoiar, no ano passado, cortes automáticos no orçamento da Defesa para desbloquear as negociações que permitiram ampliar na última hora o teto de endividamento.
"Acho que foi um erro a Casa Branca propor isso e os republicanos consentirem", opinou Romney.
Em janeiro de 2013, se o Congresso não definir um plano tributário alternativo, os cortes automáticos serão feitos no orçamento, especialmente da Defesa, para evitar o aumento do deficit.
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