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15/09/2012 - 16h29

Instabilidade na Líbia força grupo de agentes do FBI a adiar viagem ao país

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DA EFE, EM WASHINGTON

Os agentes do FBI encarregados de analisar a situação do consulado americano em Benghazi, onde morreu o embaixador Chris Stevens e outros três funcionários, vão adiar sua viagem à Líbia até que haja condições mais seguras, informou neste sábado a emissora "CNN".

Os agentes do FBI esperavam chegar hoje à cidade líbia, mas, devido à situação de instabilidade da região, a viagem foi adiada. Segundo a "CNN", fontes oficiais disseram que "não faz sentido pôr mais pessoas em perigo enquanto a situação no local ainda é instável".

Por enquanto, os agentes estão entrevistando todas as testemunhas do ataque que já estão fora do país, incluindo as que foram removidas.

Os ataques ao consulado americano em Benghazi ocorreram na última terça, data em que os EUA recordavam os ataques de 11 de setembro, em protesto contra um vídeo que satirizava a figura do profeta Maomé, assim como as manifestações na Líbia e no Egito.

Além disso, o ataque em Benghazi deflagrou uma série de protestos violentos que se estenderam a vários países árabes da região.

Diante desta situação, o governo de Barack Obama despachou um pelotão de 50 oficiais de Marinha ao Iêmen para reforçar a proteção de seus diplomatas e enviou à costa da Líbia dois navios de guerra e 50 marines, que já estão no país árabe para reforçar a segurança das instalações diplomáticas.

Ontem, milhares de manifestantes atacaram as embaixadas da Alemanha e do Reino Unido na capital do Sudão, depois de terem tentado invadir a dos EUA em protesto contra o polêmico vídeo.

Nestes incidentes, pelo menos três pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas. No entanto, o governo do Sudão rejeitou hoje o pedido dos Estados Unidos de enviar a Cartum uma unidade de oficiais da Marinha para reforçar a proteção de sua sede diplomática no país

 

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