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23/09/2012 - 00h42

Premiê paquistanês condena recompensa por morte de autor de filme anti-islã

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DA EFE

Um porta-voz do primeiro-ministro do Paquistão condenou as declarações do ministro de Ferrovias, Ghulam Ahmed Bilour, que ofereceu US$ 100 mil a quem assassine o autor do vídeo que denigre a figura de Maomé.

Ministro paquistanês oferece US$ 100 mil pela morte de autor de filme anti-islã

Em entrevista à BBC, Shafqat Khalil assinalou que o governo do Paquistão "se desvincula absolutamente" das declarações de Bilour.

Fontes do partido ao qual pertence o ministro, o Partido Nacional Awami (ANP), que faz parte do governo de coalizão no Paquistão, assinalaram também à rede britânica que as manifestações de Bilour o foram a título pessoal e que não respondem a uma política de partido, embora tenham acrescentado que não tomariam medidas contra ele.

Em entrevista coletiva realizada na cidade noroeste de Peshawar, o ministro afirmou neste sábado que está consciente que pedir o assassinato representa um crime, mas sentenciou que está pronto para cometê-lo, segundo os jornais "Dawn" e "Express Tribune".

"Se existe alguma causa interposta contra mim em uma corte internacional ou nacional, pedirei ao povo que me entregue", declarou Bilour, que justificou sua medida ao afirmar que é o único modo de amedrontar os blasfemos.

O ministro de Ferrovias solicitou o apoio dos talebans e da rede terrorista Al Qaeda e pediu "aos ricos que ponham à disposição da causa todo seu dinheiro, para que assim o assassino possa ser banhado em ouro e dólares".

 

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