Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
01/10/2012 - 07h48

Desemprego na União Europeia bate novo recorde histórico em agosto

Publicidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O desemprego na zona do euro e no conjunto da União Europeia bateu um novo recorde histórico, impulsionado pelas taxas na Espanha, segundo relatório do Escritório Estatístico Europeu (Eurostat), divulgado nesta segunda-feira.

As taxas nos 17 países da moeda única subiram para 11,4% em agosto, enquanto nos 27 países da UE ficou em 10,5%. O número para o bloco é igual ao de julho.

Em relação ao ano passado, o desemprego aumentou 1,2 ponto percentual nos 17 e 0,8 ponto nos 27 países, de 10,2% e 9,7%, respectivamente.

Este é o 16º mês consecutivo no qual o desemprego supera 10% da população ativa no bloco, integrado por 17 países.

Os números foram impulsionados pelo mau desempenho da Espanha, o país com maior número de desempregados do bloco, que chegou a um número de 25,1%.

Em números absolutos, a falta de postos de trabalho afetava em agosto cerca de 25,5 milhões de pessoas na UE, e delas 18,2 milhões pertenciam aos países que formam a zona do euro.

Em comparação com julho, o desemprego aumentou em 49 mil pessoas entre os 27 estados do bloco e em 34 mil entre os países da moeda única.

O desemprego subiu entre 2011 e 2012 em 2,17 milhões de pessoas no conjunto da UE e em 2,14 milhões nos 17.

MEMBROS DA UE

Os maiores índices foram registrados em dois dos países mais afetados pela crise da dívida pública. Enquanto a Espanha obteve 25,1%, representando um em cada quatro trabalhadores, na Grécia as taxas chegaram a 24,4%, em números obtidos em junho.

Em Portugal, o percentual de desemprego de agosto foi de 15,9%. Entre os países-membros da UE, as taxas de desemprego mais baixas foram registradas na Áustria (4,5%), Luxemburgo (5,2%), Holanda (5,3%) e Alemanha (5,5%).

Em comparação com agosto do ano passado, o desemprego aumentou em 20 Estados-membros, enquanto caiu em seis e permaneceu estável no Reino Unido.

As baixas mais pronunciadas desse indicador econômico são observadas na Estônia (de 13,2% para 10,1% entre o segundo trimestre de 2011 e o mesmo período de 2012), na Lituânia (de 15% para 12,9%) e na Letônia (de 17% para 15,9% nos mesmos meses).

Pelo contrário, as maiores altas foram registradas na Grécia (de 17,2% de junho de 2011 para 24,4% em junho de 2012), no Chipre (de 8% para 11,7%), em Portugal (de 12,7% para 15,9%) e na Espanha (de 22% para 25,1%).

Por sexos, entre agosto de 2011 e agosto de 2012, a taxa de desemprego dos homens aumentou de 9,9% para 11,3% na zona do euro, enquanto subiu de 9,6% para 10,5% no conjunto da UE.

Quanto à taxa de desemprego das mulheres, durante esse mesmo período se elevou de 10,5% para 11,6% na zona do euro, e de 9,8% para 10,6% no bloco.

JOVENS

O desemprego juvenil também seguiu uma tendência de alta, de modo que em agosto passado havia 5,46 milhões de jovens (menores de 25 anos) que estavam desempregados na UE, e deles 3,4 milhões pertenciam aos países da eurozona.

Em termos anualizados, o desemprego juvenil aumentou em 164 mil pessoas no conjunto da UE e em 213 mil na zona do euro, o que mostra uma maior deterioração da situação laboral dos jovens que vivem em países que compartilham a moeda única.

Concretamente, em agosto a taxa de desemprego juvenil ficou em 22,7% na UE e em 22,8% na eurozona, em comparação com 21,5% e 20,7% registrada, respectivamente, em agosto de 2011.

Em agosto deste ano, os países que tiveram menos desemprego juvenil foram Alemanha (8,1%), Holanda (9,4%) e Áustria (9,7%), enquanto as taxas mais altas aconteceram na Grécia (55,4%, segundo os últimos dados disponíveis, de junho de 2012) e Espanha (52,9%).

O escritório de estatísticas comunitárias lembrou também que o índice de desemprego nos dois grandes concorrentes econômicos da UE, Estados Unidos e Japão, ficou em agosto passado em 8,1% e em 4,1%, respectivamente.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página