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03/11/2012 - 12h39

Oposição descarta diálogo sem a saída de ditador sírio

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DA AFP, EM DAMASCO

Figuras importantes da oposição síria reunidas em Amã, capital da Jordânia, descartaram a possibilidade de diálogo com o regime sem a saída do ditador Bashar Assad, segundo um comunicado emitido neste sábado, às vésperas de um encontro crucial da principal coalizão da oposição exilada em Doha.

A reunião de Amã examinou "os meios de unir esforços da oposição para estar à altura dos sacrifícios realizados pelo combatentes no país e para obter o apoio internacional, regional e árabe necessário para derrubar o regime de Bashar Assad", afirma o texto.

O encontro quer preparar a reunião ampliada do Conselho Nacional Sírio (CNS), prevista para domingo em Doha, segundo Mohamed al Otri, porta-voz do ex-premiê da Síria, Riyad Hijab. Ele desertou em agosto e esteve presente no encontro de Amã.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu ao ao CNS, principal organismo da oposição no exílio, que supere suas divisões e amplie a representatividade aos que combatem na Síria e a todas as comunidades sírias.

"Os participantes na reunião de Amã na quinta-feira concordaram em considerar a saída de Assad e de seu grupo no poder como uma condição 'sine qua non' para o início de qualquer diálogo que tente encontrar uma saída que não seja a militar, se isto ainda for possível", completa o comunicado.

RESPOSTA

Em Damasco, o jornal governamental "As Saura" afirma neste sábado que não existirá uma negociação com o CNS, que define como um grupo de mercenários.

"As declarações de (Hillary) Clinton sobre o CNS não são novas. O mundo inteiro sabe que foi formado por círculos sionistas de Washington, Ancara, Doha e Riad, e que não representa e não representará nenhum dos sírios honestos que resistem à política de agressão e de ocupação", afirma o jornal.

"É impossível unificar a oposição, já que todos não se diferenciam em nada dos combatentes mercenários extremistas. Eles nunca foram sírios e jamais serão", completa.

O governo dos Estados Unidos rebateu na sexta-feira a acusação do CNS de que Washington gostaria de remodelar o Conselho.

 

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