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08/11/2012 - 20h14

Premiê de Israel telefona para Obama e nega indícios de rusga

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DA REUTERS, EM JERUSALÉM

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, telefonou nesta quinta-feira para o presidente dos EUA, Barack Obama, para cumprimentá-lo por sua reeleição, depois de críticos terem-no acusado de ter apoiado Mitt Romney e colocado em risco as boas relações com Washington.

Há anos, Obama e Netanyahu mantêm uma relação tensa, principalmente por causa do programa nuclear iraniano.

Depois da reeleição de Obama, na terça-feira, alguns adversários de Netanyahu, que esperam derrotá-lo na eleição israelense de 22 de janeiro próximo, acusaram o líder direitista de ter apostado no candidato errado.

O gabinete de Netanyahu disse que ele telefonou para Obama, a quem parabenizou pelo "voto de confiança em sua liderança". Netanyahu disse esperar "continuar trabalhando com o presidente para tratar dos grandes desafios que os EUA e Israel enfrentam, e para promover a paz e a segurança na nossa região", segundo nota.

Em discurso, horas antes, Netanyahu disse que alguns críticos seus "estão tentando causar um conflito entre nós e os EUA" ao citar a suposta preferência dele pelo republicano Romney. "Eles não vão conseguir", disse, em uma declaração que pareceu ter como alvo principalmente Ehud Olmert, ex-primeiro-ministro que cogita disputar a próxima eleição, para a qual as pesquisas indicam amplo favoritismo de Netanyahu.

O primeiro-ministro disse que "a aliança com os EUA está firme".

Segundo a imprensa local, Olmert, ex-líder do partido centrista Kadima, disse em reunião com líderes judaicos americanos, na quarta-feira, em Nova York, que Netanyahu interferiu na política dos EUA e talvez não tenha um amigo na Casa Branca.

O apoio financeiro dado a Romney por um magnata dos cassinos nos EUA que também é um dos principais apoiadores de Netanyahu foi citado como prova de que o premiê tentou solapar a reeleição de Obama. Netanyahu nega que tivesse qualquer preferência no processo eleitoral norte-americano. "Temos uma parceria estratégica [com os EUA], mas, acima de tudo em segurança, onde a cooperação é profunda, ampla e sólida", disse Netanyahu.

 

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