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12/12/2012 - 06h05

Vítimas preferem pagar aluguel a viver em campos

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CAROLINA MONTENEGRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM BEIRUTE

"Eu prefiro a situação como é no Líbano do que viver trancada em um campo de refugiados", afirma Lana, 21. Véu branco, jaqueta preta e saia comprida, ela balança seu bebê de três meses no carrinho.

Lana morava no subúrbio de Damasco e fugiu para o Líbano pela primeira vez após a escalada do conflito, há seis meses. Decidiu atravessar novamente a fronteira para a Síria, mas encontrou sua casa destruída por um bombardeio.

"Preferi vir ao Líbano por segurança e para arranjar trabalho. Era impossível continuar lá", diz Lana. Em Taalabaya, seu marido arranjou bicos como faz-tudo e ganha cerca de US$ 200 por mês.

A cunhada Muna, 22, sentada ao lado, carrega outro bebê. Elas dividem um apartamento pequeno com primos. São seis pessoas em dois quartos. Cada um paga parte do aluguel, e uma entidade muçulmana arca com o restante.

"Só volto quando o regime cair. Aqui temos liberdade, nos sentimos bem-vindos. Campos de refugiados têm de ser exceção. É degradante viver numa tenda", diz Muna.

 

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