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14/12/2012 - 15h49

Obama diz que autoridades não devem interferir onde maconha for legalizada

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama disse que autoridades federais não devem interferir com o uso recreacional de maconha nos dois estados que votaram pela sua legalização, por conta da limitação dos recursos e a crescente aceitação pública da substância.

Seus primeiros comentários sobre o assunto vêm vêm semanas depois que os eleitores dos estados de Washington e do Colorado apoiaram a legalização da maconha em um pleito que vai diretamente contra a lei federal.

"Não faz sentido, do ponto de vista da priorização, focar no usuários recreativos em um estado que já disse na lei estadual que o uso é legal", disse em parte de uma entrevista à rede de televisão ABC divulgada nesta sexta.

"Nesse momento, [em] Washington e Colorado, você vê os eleitores falando sobre essa questão. E, na situação atual, o governo federal tem muito o que fazer em termos de processos criminais", disse Obama.

A substância continua sendo ilegal pelas leis federais, mas os estados de Washington e Colorado foram os primeiros estados a tornar legal o porte de até uma onça (cerca de 28 gramas) de maconha para uso pessoal.

O Departamento de Justiça continua dizendo que a droga é uma substância controlada federalmente e os estados continuam procurando descobrir como vão lidar com o conflito entre as legislações.

A fala de Obama não significa que o Departamento de Justiça completou sua avaliação sobre o assunto, segundo uma porta-voz do departamento disse nesta sexta.

Perguntada se agentes da DEA (Administração de Policiamento de Drogas) estavam prendendo pessoas pela posse de maconha no Colorado e em Washington, a porta-voz Dawn Dearden disse que o foco da agência é agir em organizações de tráfico de larga escala, e não prender usuários individuais.

Obama disse que é um problema difícil, porque o Congresso ainda não alterou a lei. Ele disse que precisa haver uma conversa sobre como conciliar as diferentes leis e pediu que o advogado-geral Eric Holder examine a questão.

 

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