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08/01/2013 - 10h15

Queda das importações indicam contração no 4º tri na Alemanha

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DA REUTERS, EM BERLIM

As importações alemãs caíram inesperadamente em novembro e as exportações também tiveram uma queda acentuada, reduzindo o superávit comercial, em mais um sinal de que crise da zona do euro levou a maior economia da região a uma contração no quarto trimestre de 2012.

As importações recuaram 3,7%, enquanto as exportações caíram 3,4%, mostraram dados da Agência Federal de Estatísticas divulgados nesta terça-feira. Economistas consultados pela agência de notícias Reuters esperavam que as importações crescessem 0,4% e as remessas para o exterior caíssem 0,5%.

O superávit comercial diminuiu mais que o esperado para € 14,6 bilhões (R$ 38 bilhões), ante € 14,9 bilhões em outubro. A previsão era de que haveria uma ligeira redução, para € 15 bilhões.

"A Alemanha está sofrendo com a crise do euro --diretamente através de queda da demanda e indiretamente através da fraca confiança que pesa sobre os investimentos", afirmou Christian Schulz, do Berenberg Bank. "A economia alemã deve ter encolhido no quarto trimestre. Mas a perspectiva está melhor."

A Alemanha tem sido um motor de crescimento durante a crise do euro de três anos, mas a fraqueza em outras partes da União Europeia, para onde o país vende cerca de 60% de seus produtos exportados, está pesando sobre as exportações.

Crises de dívida soberana fizeram com que a maioria de seus parceiros elevasse os impostos e cortasse gastos, o que significa apetite mais fraco por bens alemães, embora a demanda de mercados emergentes tenha compensado isso de alguma forma.

Os detalhes dos dados comerciais alemães em uma base não ajustada mostraram que as exportações para a zona do euro caíram 5,7% no ano, com as exportações para países fora da Europa tenham crescido 5,6%.

CONSUMO INTERNO

A queda nas importações levanta questões sobre a capacidade da demanda doméstica de sustentar o crescimento durante a crise da zona do euro, como muitos esperavam.

Os fundamentos para a demanda doméstica permanecem fortes, com o desemprego ainda perto da taxa mínima em 20 anos e os salários subindo pela primeira vez em anos.

Mas a sentimento do consumidor caiu pelo quarto mês consecutivo para seu nível mais baixo em mais de um ano e o desemprego subiu pelo nono mês seguido em dezembro.

No entanto, economistas estavam otimistas sobre as perspectivas para a Alemanha, apontando para os recentes dados positivos.

O setor privado da Alemanha expandiu pela primeira vez em oito meses em dezembro, à medida que o setor de serviços se recuperou, segundo a pesquisa Índice de Gerentes de Compras da semana passada.

 

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