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Netanyahu pede governo amplo para enfrentar ameaças de Israel
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse neste domingo que deseja um governo amplo para enfrentar as ameaças sobre a segurança do Estado judaico. O atual chefe de governo deverá seguir no cargo após seu partido, o Likud, vencer a eleição parlamentar.
O Likud conseguiu 31 das 120 cadeiras do Parlamento, mas os setores de direita não conseguiram maioria no Parlamento. Desse modo, Netanyahu precisará do apoio dos atuais adversários da centro-esquerda para poder governar.
O chefe de governo disse que o Oriente Médio está em ebulição e que o governo deve estar preparado para as ameaças.
"Temos que ser fortes e determinados diante de qualquer tipo de evolução. Por isso vou procurar formar um governo o mais amplo e estável possível para enfrentar os importantes desafios para a segurança de Israel".
Na segunda (28), Netanyahu fará uma reunião de gabinete para debater as alianças. Ele terá até 40 dias para congregar forças políticas que formarão a maioria, que deve ter, no mínimo, 61 parlamentares.
Segundo os resultados oficiais, o Likud Beitenu, coalizão formada por Netanyahu e o ex-chanceler Avigdor Lieberman, conseguiu 31 das 120 cadeiras do Parlamento. O partido é a maioria entre os militantes da direita, que possuem 42 assentos.
Eles, no entanto, perderam para a centro-esquerda o posto de maior grupo ideológico na Casa. Os partidos, que faziam oposição a Netanyahu neste mandato, conseguiram 48 vagas. O maior destaque foi a surpresa provocada pelo partido Yesh Atid, que obteve 19 cadeiras.
Os árabes-israelenses, de tendência esquerdista, conseguiram 12 assentos e a extrema-direita, 18. Considerando apenas os blocos majoritários, entre esquerda e direita, cada um conseguiu 60 deputados, o que complica a pretensão de Netanyahu de aprovar os projetos de governo do Likud.
ALIANÇAS
Devido ao empate, Netanyahu será obrigado a buscar aliança com algum dos partidos de centro, em um cenário diferente do conseguido após a eleição de 2009, em que a direita obteve maioria. No entanto, o cenário mostra que a negociação será difícil.
A principal força da centro-esquerda, o recém-criado Yesh Atid, não comentou sobre coligações. No entanto, o Partido Trabalhista, de Shelly Yajimovitch, e o Hatnuá, da ex-chanceler Tzipi Livni, descartaram qualquer união com o atual premiê. Os dois grupos possuem juntos 21 deputados.
Por outro lado, é improvável que a oposição consiga maioria, pois teria que se aliar aos ultra-ortodoxos para poder derrubar Netanyahu. Uma coalizão com o grupo seria complicada pelos eventuais conflitos com os oito deputados árabes da base de centro-esquerda.
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