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Kirchner anuncia acordo com Irã por atentado antissemita
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DA FRANCE PRESSE, NA ARGENTINA
A presidente argentina Cristina Kirchner anunciou neste domingo que seu governo assinou um acordo com o Irã para avançar no processo judicial pelo atentado contra a sociedade mutual judia AMIA (Associação Mutual Israelita Argentina).
O ataque deixou, em janeiro de 1994, 85 mortos em Buenos Aires e mais de 300 feridos. Buenos Aires exigia a extradição de oito iranianos suspostamente envolvidos no caso.
Em uma série de mensagens no Twitter, Kirchner informou: "Histórico: depois de quase 19 anos do atentado da AMIA se consegue, pela primeira vez, um instrumento legal de direito internacional entre Argentina e Irã".
A Argentina acusou o Irã como autor intelectual do atentado contra a sede da AMIA.
Karim Sahib/AFP |
Presidente Cristina Kirchner anunciou acordo via Twitter |
A presidente, que participa em Santiago do Chile da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe (Celac) com a União Europeia, informou que o chanceler argentino, Héctor Timerman, assinou o acordo com as autoridades do Irã em Addis Abeba, Etiópia, onde assiste como observador a uma cúpula de países africanos.
A presidente indicou que foi acertada a formação de uma comissão de cinco juristas internacionais de reconhecido prestígio.
Segundo o acordo, "autoridades judiciais argentinas poderão, pela primeira vez, interrogar pessoas para quem a Interpol emitiu notificação vermelha", afirmou a presidente.
Kirchner considerou que se trata de um fato histórico porque garante o direito ao devido processo legal, princípio fundamental do direito internacional.
NEGOCIAÇÕES
Argentina e Irã iniciaram em outubro passado negociações na sede da ONU, em Genebra, para resolver as ações judiciais pendentes na investigação do atentado pelo qual a justiça argentina exige, desde 2006, a extradição de oito iranianos, entre eles o atual ministro da Defesa, Ahmad Vahidi, e o ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani.
Desde então, o chanceler Timerman e seu colega iraniano, Ali Salehi, se reuniram em várias ocasiões em Zurique.
O Irã sempre negou qualquer participação no atentado e rejeitou as acusações de terrorismo contra seus cidadãos.
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