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28/01/2013 - 20h20

Escoteiros consideram permitir filiação de gays nos EUA

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DE SÃO PAULO

Os escoteiros dos EUA anunciaram nesta segunda (28) estar discutindo "remover a restrição nacional de filiação que concerne à orientação sexual", de acordo com Deron Smith, diretor de relações públicas da Boy Scouts of America (BSA, associação do grupo no país). Na prática, isso significaria admitir gays no escotismo norte-americano.

Atualmente, a política da instituição é vetar a filiação de "indivíduos que são aberta ou declaradamente homossexuais ou que incorreram em comportamento que seria uma distração em relação à missão da BSA", segundo informações da CNN. A questão da relação do escotismo com a homossexualidade tem causado grandes discussões nos EUA

Segundo o site da BSA, a instituição conta, atualmente, com 2,5 milhões de membros jovens e mais de 1 milhão de adultos nos EUA. A BSA determina, em linhas gerais, as diretrizes a serem seguidas por cerca de 290 conselhos regionais. Segundo Smith, a revisão da norma daria poder às organizações locais para decidir quem eles gostariam de admitir ou não na organização, independentemente da orientação sexual.

FINANCIAMENTO

De acordo com a emissora americana NBC, diversas instituições e grandes corporações deixaram de financiar os escoteiros dos EUA após concluírem que o veto a gays da BSA tem caráter discriminatório.

Em 2000, a Suprema Corte dos EUA concluiu, em função da Primeira (que garante o direito à liberdade de expressão), que a BSA tinha o direito de estabelecer, segundo seus próprios critérios, que a homossexualidade é inconsistente com os valores do escotismo.

 

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