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19/02/2013 - 06h06

Twitter, usado por 9 cardeais, está vetado no conclave

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CLÓVIS ROSSI
ENVIADO ESPECIAL A ROMA

O Twitter invadiu até o retiro espiritual que a igreja iniciou domingo, preparando-se para o conclave que elegerá o novo papa.

Foi o próprio condutor das meditações, o cardeal Gianfranco Ravasi, responsável pela área de cultura no Vaticano, quem se incumbiu de tuitar pelo menos 20 frases ontem.

Mas, em 140 caracteres, não é possível contar a história das meditações.

Ravasi tuitou, por exemplo, que "a fé é antes de tudo um dom, mas ao mesmo tempo uma conquista".

Ou "respirar, pensar, lutar, amar, os verbos da pregação".

Com a sua função de pregador para religiosos, inclusive o papa Bento 16, que, no entanto, assiste sem ser visto, Ravasi está subindo na bolsa de apostas sobre o futuro pontífice.

Giulio Anselmi comenta no "La Repubblica" que os religiosos presentes dizem que Ravasi, desde domingo, "tem uma marcha a mais" que os carros dos demais "papabili".

Mas, durante o conclave, o Twitter está vetado pelo Vaticano.

Decisão que afeta apenas nove dos 117 eleitores, os únicos que têm conta no Twitter.

São eles: Ravasi (@CardRavasi, 36 mil seguidores); Angelo Scola, arcebispo de Milão (@angeloscola, 17 mil); Lluís Martínez Sistach, de Barcelona (@sistachcardenal, 2.400); Timothy Dolan, dos EUA (@CardinalDolan, o mais seguido, com 81 mil); Roger Mahony, do escândalo da pedofilia (@Cardinalmahony, 371); Séan Patrick O'Malley (Boston, @CardinalSean, 9 mil); Odilo Scherer (São Paulo, @DomOdiloScherer, 23 mil); Rubén Salazar Gómez, de Bogotá (@cardenalrubem, 3.000) e Wilfrid Naper (África do Sul, 3.200).

Ontem, foi revelado que o papa Bento 16 receberá uma aposentadoria mensal de € 2.500 (R$ 6.550) após renunciar ao cargo, no dia 28.

 

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