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19/02/2013 - 15h58

Prioridade de Chávez é saúde e não política, diz dirigente governista

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A prioridade do presidente venezuelano, Hugo Chávez, é sua saúde, não a política, disse nesta terça-feira um dirigente do alto escalão do partido do governo.

Chávez, que enfrenta um câncer, voltou na última segunda-feira (18) à Venezuela depois de passar mais de dois meses em recuperação em Cuba. Ele não foi visto e foi levado diretamente para um hospital militar de Caracas.

"O presidente voltou para continuar seu tratamento médico, tem um tempo que não é político.", disse à televisão estatal o presidente do Parlamento Andino Capítulo Venezuela, Rodrigo Cabezas, que integra a cúpula partidária do governo.

Chávez se reelegeu em outubro de 2012 para um mandato de seis anos que lhe permitiria estender a duas décadas seu governo socialista. A cerimônia de posse foi adiada em janeiro por sua internação em Havana.

Segundo dirigentes governistas, a posse se fará quando Chávez tiver condições.

"O tempo do presidente neste momento está estritamente vinculado à sua evolução clínica e sua recuperação. Chávez está legitimamente autorizado pela Assembleia [Nacional]", explicou o político.

O corpo legislativo venezuelano outorgou uma autorização sem data de expiração para que o governante se recupere e logo assuma formalmente seu mandato.

Se não conseguir se recuperar ou decidir se afastar, a Constituição decreta que haja novas eleições.

Pouco antes de partir para Cuba, Chávez nomeou o vice-presidente, Nicolás Maduro, seu herdeiro político, e pediu que a população vote no ex-chanceler se a sua saúde o impedir de continuar no comando do país.

PESQUISA

Uma pesquisa recente do instituto Hinterlaces revelou que no caso de uma nova disputa presidencial, Maduro ganharia com 50 por cento dos votos, 14 pontos percentuais a mais que Henrique Capriles, líder da oposição.

Capriles, que durante a eleição presidencial já havia criticado o instituto Hinterlaces, acusou seu diretor, Oscar Schemel, de ser parcial na pesquisa.

"Esse homem não é pesquisador, ele está na folha de pagamentos do governo", disse Capriles à uma emissora de TV local.

 

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