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21/03/2013 - 03h00

Com eleição à vista, Maduro cria leilão de divisa para importador

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo da Venezuela promete estrear na próxima semana um sistema de leilão de dólares a empresas importadoras com o objetivo de aliviar o gargalo de abastecimento do país que se prepara para uma nova eleição presidencial no dia 14.

O sistema, chamado Sicad, substituirá um mecanismo eliminado em fevereiro, quando o governo desvalorizou a moeda em 32%. Do esquema anterior participavam pessoas físicas, mas o novo atenderá somente empresas.

No câmbio oficial, cada dólar vale 6,3 bolívares. No mercado negro, ao qual recorrem até importadoras, um dólar pode custar o triplo.

Com o esquema, o governo do presidente interino Nicolás Maduro promete dificultar o mercado negro, dando a importadores cartas de crédito, e não a divisa, para pagar fornecedores.
Ontem, Henrique Capriles, que enfrentará o favorito Maduro nas urnas em abril, acusou o governo de impor nova desvalorização da moeda.

Para a consultoria de risco Eurasia Group, o anúncio mostra que Maduro, que governa com o gabinete deixado por Hugo Chávez, morto em 5 de março, "poderia se tornar mais radical enquanto é forçado a manter unidade interna num contexto de dificuldade econômica".

SEM CANAL COM EUA

Ontem, a Venezuela anunciou o fim de canal de comunicação com os EUA criado em 2012 para retomar os elos diplomáticas, congelados desde 2010.

O motivo foi a entrevista de Roberta Jacobson, número 1 do Departamento de Estado para a região, ao "El País" dizendo que eleições "livres" na Venezuela "são um pouco difíceis" e que "não tem visto tanto" imprensa livre lá.

 

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