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29/03/2013 - 08h20

Centenas protestam contra retirada de trechos do Muro de Berlim

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DA EFE, EM BERLIM

Cerca de 600 pessoas voltaram a se reunir nesta quinta-feira (28) para protestar contra a retirada de partes da chamada EastSideGallery, o trecho mais longo ainda de pé do Muro de Berlim.

Trechos do Muro têm sido retirados por ordem do grupo de investimentos Living Bauhaus para viabilizar a construção de um arranha-céu de luxo.

O gerente e proprietário do grupo de investimentos, Maik Uwe Hinkel, afirmou que os trechos foram retirados para permitir o acesso de veículos pesados às obras.

Hinkel garantiu que as partes do Muro que foram retiradas serão recolocadas em seu lugar depois que o trabalho for concluído, provavelmente em 2015, segundo a imprensa local.

A retirada de outra parte do muro, há algumas semanas, provocou uma onda de protestos que levou à paralisação temporária das obras.

Uma petição popular no site change.org para defender a manutenção da EastSideGallery já conta com mais de 82 mil assinaturas contra o projeto.

O Muro de Berlim dividiu a atual capital alemã durante 28 anos, separando a antiga república federal, capitalista e democrática, da extinta Alemanha comunista, e em seus arredores morreram, oficialmente, pelo menos 136 pessoas que tentaram atravessá-lo.

O muro caiu no dia 9 de novembro de 1989, mas alguns trechos foram conservados como uma lembrança da histórica divisão pós-Segunda Guerra e na atualidade é um dos principais pontos turísticos da capital alemã.

Em 1990, meses depois da queda do muro, 120 artistas participaram da ação coletiva para pintar murais no lado oriental, ao longo dos 1,3 quilômetros que conformam a EastSideGallery.

 

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