Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/04/2013 - 17h00

Integrantes do Femen protestam em cidades europeias contra o islamismo

Publicidade

DA AFP

Militantes do grupo feminista Femen realizaram nesta quinta-feira um protesto contra o islamismo diante de mesquitas e representações diplomáticas da Tunísia em várias cidades europeias.

As manifestações defendiam a jovem tunisiana Amina Tyler, foi ameaçada de morte por apedrejamento após a divulgação, em março, de fotos em que exibia os seios pintados com a frase: "Meu corpo me pertence, não representa a honra de ninguém".

O protesto do Femen foi chamado de Dia Internacional da "jihad topless". A polícia deteve ativistas na França e na Ucrânia.

Em Paris, a polícia deteve 15 mulheres que tentaram se aproximar da embaixada tunisiana. Na capital ucraniana, Kiev, duas jovens foram detidas durante o protesto diante da única mesquita da cidade.

Em Berlim, seis mulheres protestaram em frente ao mais antigo templo de culto muçulmano da capital alemã, a mesquita Ahmadiyya, gritando "liberdade para as mulheres".

Em Milão, norte da Itália, três militantes conseguiram protestar por cerca de dez minutos diante do consulado da Tunísia. Em Bruxelas, na Bélgica, cinco ativistas se manifestaram em frente à Grande Mesquita, onde não havia policiais.

Nascido na Ucrânia, o movimento feminista Femen, conhecido por seus atos marcados pelo topless das ativistas, ganhou dimensão internacional nos últimos meses. A ideia surgiu em 2008. Durante uma manifestação, as mulheres escreveram palavras de ordem em suas costas, mas um fotógrafo captou apenas imagens de seus seios. Com o grande sucesso midiático das fotografias, os protestos com os seios nus se tornaram a marca do movimento.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página