Espionagem dos EUA e retorno do Paraguai dominam início de cúpula do Mercosul
A cúpula do Mercosul que ocorre hoje na capital uruguaia começa marcada pela discussão sobre as acusações de espionagem dos EUA em relação a países da América Latina, o caso Evo Morales, e o possível retorno do Paraguai ao bloco.
Comparecem à reunião os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, da Argentina, Cristina Kirchner, do Uruguai, José "Pepe" Mujica, e da Venezuela, Nicolás Maduro.
Estará presente, ainda o presidente da Bolívia, Evo Morales, uma vez que será anunciada a adesão do país como membro pleno.
Ontem, no começo da noite, os chefes de Estado foram recebidos pelo anfitrião, Mujica, em um jantar.
A presidência do bloco passa agora à Venezuela, uma vez que o Paraguai segue suspenso desde o afastamento do presidente Fernando Lugo.
O atual governo paraguaio havia pedido que o bloco esperasse até agosto, quando assume o novo presidente, Horacio Cartes, para fazer a passagem da presidência.
Os outros países não concordaram e, obedecendo a ordem alfabética, passaram a liderança do bloco para a Venezuela.
Ontem, no começo da tarde, foi anunciada a entrada de Guiana e Suriname no bloco, como estados associados.
Em entrevista a uma rádio, ontem pela manhã, Mujica sugeriu a criação de uma taxa comum para a entrada de produtos chineses nos países do bloco.
Foi anunciada também uma reunião bilateral entre as presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, e do Brasil, Dilma Rousseff, para a tarde de sexta-feira.
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