Anistia Internacional pede investigação sobre torturas no Egito
A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional pediu nesta sexta-feira (2) a investigação imediata das acusações de que partidários do presidente egípcio deposto Mohamed Mursi torturaram opositores no Cairo.
"As provas, incluindo testemunhos de sobreviventes, indicam que partidários do deposto presidente Mohamed Mursi torturaram indivíduos de um grupo político rival", afirmou a organização em um comunicado.
A Anistia Internacional afirmou que opositores do líder islamita foram "capturados, golpeados, submetidos a choques elétricos, ou apunhalados por indivíduos leais ao ex-presidente".
"As acusações de que indivíduos estão cometendo torturas são extremamente sérias e devem ser investigadas urgentemente", disse a diretora do grupo para o Oriente Médio e o norte da África, Hassiba Hadj Sahraoui.
Sahraoui advertiu que o governo interino egípcio não deve utilizar os incidentes de supostas torturas para "punir coletivamente todos os partidários de Mursi, nem utilizar uma força excessiva para dispersar suas manifestações".
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