Presidente francês receberá chefe da oposição síria
O presidente da França, François Hollande, vai se reunir nesta quinta-feira (29), em Paris, com Ahmad al-Assi al-Jarba, presidente da Coalizão Nacional Síria (oposição), informou seu gabinete em comunicado divulgado nesta terça-feira.
"Ele será recebido para falar sobre a situação na Síria, enquanto a comunidade internacional se mobiliza para examinar as respostas ao ataque com armas químicas perpetrado pelo regime de Bashar al-Assad", comunicou o palácio do Eliseu.
Cameron defende intervenção na Síria com 'objetivos específicos'
Síria corre risco de fragmentação territorial, diz historiador americano
EUA estão prontos caso Obama ordene ataque à Síria, diz secretário
Alguns minutos antes de anunciar o encontro, o chefe de estado francês fez um discurso sobre política externa no qual deixou clara sua decisão "de aumentar o apoio militar à Coalizão Nacional Síria".
Ahmad al-Assi al-Jarba, eleito para a liderança da coalizão no último 6 de julho, já se reuniu com Hollande no palácio presidencial em outra ocasião.
A França se disse "pronta"
a agir militarmente na Síria ao lado dos aliados para "punir" o presidente Bashar al-Assad, acusado de ter "intoxicado inocentes" com armas químicas, uma decisão que deve ser tomada "nos próximos dias".
Um suposto ataque químico, atribuído por Paris ao regime sírio, deixou centenas de mortos no último 21 de agosto nos arredores de Damasco.
O conflito na Síria, que começou em 2011 devido a uma revolta popular duramente reprimida, já matou mais de 100.000 pessoas, segundo a ONU, e já provocou a fuga de milhões de pessoas.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis