Senador poderá ir ao Uruguai antes de obter refúgio no Brasil
O governo Dilma trabalha com a informação de que o senador Pinto Molina pode ir para o Uruguai assim que se recuperar fisicamente.
Ele poderá, assim, sair do Brasil antes mesmo de seu pedido de refúgio ser julgado pelo Conare (Conselho Nacional de Refugiados).
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A hipótese já fora tratada por Dilma Rousseff e Evo Morales em fevereiro, na 3ª Cúpula África-América do Sul.
Na ocasião, Morales propôs que o Brasil retirasse o senador da embaixada, de carro, e o levasse para o Uruguai.
Mas o presidente boliviano se recusou a conceder o salvo-conduto a Molina e não lhe deu garantias de vida.
O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) informou que, já no sábado, em Corumbá (MS), Pinto Molina recebeu provisoriamente a condição de refugiado. Com isso, sua estada no país é legal.
Cardozo disse que o próprio Molina fez o pedido formal de refúgio tão logo chegou a Corumbá. Em casos assim, disse o ministro, a Polícia Federal concede em caráter provisório o refúgio.
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