Recusa no Congresso sobre ação na Síria seria 'catastrófica', diz McCain
Os senadores republicanos John McCain e Lindsey Graham foram hoje à Casa Branca para debater sobre a possível intervenção militar americana na Síria em resposta ao ataque com armas químicas realizado em Damasco no último dia 21, que para Washington, foi cometido pelo regime de Bashar al-Assad.
O presidente Barack Obama anunciou nos últimos dias que, antes de agir, prefere esperar a aprovação do Congresso, que retorna do recesso no próximo dia 9. Até lá, a administração busca apoio entre os legisladores.
Após o encontro de hoje, o veterano McCain, favorável a uma intervenção mais forte, afirmou que, se o Congresso americano se recusar a endossar a ação contra o regime Sírio, será catastrófico.
Graham, também entusiasta do ataque ao regime, citou um argumento já repetido por Obama e seu secretário de Estado John Kerry de que a ação na Síria servirá de recado às pretensões nucelares do Irã.
Críticos do governo alertam que, ao levar o debate ao Congresso, Obama se arrisca a experimentar a derrota sofrida pelo primeiro-ministro britânico David Cameron, cuja proposta de participar da ação militar com os americanos foi derrubada pelo Parlamento na semana passada. Uma eventual resistência na Câmara pode desafiar os planos do presidente.
Os secretários de Estado, Kerry, e de Defesa, Chuck Hagel, devem visitar a Comissão de Relações Exteriores do Senado. Kerry e o vice-presidente, Joe Biden, já começaram a telefonar para deputados e outros senadores em busca de apoio interno.
Pete Souza/Efe | ||
Embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice (à esq.), senador John McCain, Obama e o senador Lindsey Graham, na Casa Branca |
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