Mais oito países assinam documento dos EUA sobre a Síria
A Casa Branca afirmou que mais oito países assinaram uma declaração culpando o presidente sírio Bashar al-Assad de realizar um ataque com armas químicas e pedindo uma forte reposta internacional.
Com as adições anunciadas nesta terça, o total de países que apoiam os Estados Unidos chegou a 33, aumentando os 25 que já existiam na segunda-feira. O documento foi lançado na semana passada, no fechamento de uma reunião na Rússia. Originalmente, contava com 11 signatários, incluindo os Estados Unidos. Os últimos países a assinarem foram Geórgia, Guatemala, Kuwait, Malta, Montenegro, Panamá, Polônia e Portugal.
O documento não pede explicitamente por uma ação militar contra a Síria, que o presidente Barack Obama busca apoio para realizar. Porém, oficiais administrativos da Casa Branca afirmam que a declaração é um apoio implícito, pois os EUA estão publicamente discutindo potenciais ataques militares.
DIVERGÊNCIAS
Os Estados Unidos e o Reino Unido respaldaram nesta terça-feira uma resolução proposta pela França para a entrega das armas químicas que estão sob controle do ditador sírio, Bashar al-Assad. O texto é avaliado pelos integrantes do Conselho de Segurança da ONU.
Além da retirada do armamento, Paris pede uma ação armada caso Damasco desrespeite a determinação do conselho e uma condenação ao regime sírio pelo suposto ataque químico na periferia da capital síria, em 21 de agosto.
No entanto, o chanceler russo, Sergei Lavrov, considerou a proposta inaceitável por incluir a culpa do regime sírio no suposto ataque químico.
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