Após ataques, COI diz estar "confiante" na segurança dos jogos na Rússia
O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, disse nesta segunda-feira que está "confiante" na segurança dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Sochi (Rússia), em fevereiro.
"Estou certo que tudo será feito para garantir a segurança dos atletas e de todos os participantes dos Jogos Olímpicos", afirmou, em comunicado sobre os recentes atentados na Rússia, dois deles nos últimos dois dias na cidade de Volgogrado, a 690 km de Sochi, matando ao menos 31 pessoas.
O presidente do COI informou ainda que enviou uma carta ao presidente russo, Vladimir Putin, para prestar solidariedade às vítimas das explosões. ""Escrevi pessoalmente ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, para expressar nossas condolências à população russa e nossa confiança de que as autoridades russas vão entregar os jogos com segurança em Sochi", afirmou. "Infelizmente o terrorismo é uma doença global, mas nunca deve ser permitido que triunfe", disse Tomas Bach.
O governo russo teme que a onda de atentados se repita durante os Jogos de Inverno. Putin quer usar o evento como vitrine de seu país para o exterior.
Sochi e Volgogrado estão próximas do norte do Cáucaso, onde repúblicas como o Daguestão e a Tchetchênia, ambas de maioria muçulmana, com grupos radicais de tendências separatistas. Em um vídeo no mês de julho, o líder tchetcheno Doku Umarov instou insurgentes a usar "força máxima" para impedir a realização dos jogos em Sochi, considerado por ele como "satânicos".
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis