Jornalistas são libertados na Síria após seis meses de sequestro
Os jornalistas espanhóis do diário "El Mundo" Javier Espinosa e Ricardo García Vilanova, sequestrados na Síria, foram libertados e encontrados por soldados turcos na região de fronteira com o país neste sábado.
Espinosa e Vilanova, fotógrafo, foram capturados há 194 dias, em 16 de setembro, ao tentar deixar a Síria após duas semanas de trabalho, nas quais produziram reportagens sobre as consequências da guerra civil. A dupla foi sequestrada por radicais islâmicos.
Às 21h27 locais (17h27 em Brasília), Espinosa ligou para a redação e disse: "sou Espinosa". Segundo o periódico, ele usou " voz pausada, o mesmo tom de sempre, como se em vez de seis meses tivessem se passado só alguns dias".
Os dois foram levados para um aeroporto da Turquia, onde embarcaram para a Espanha.
Na Síria, Espinosa viveu outra situação de grande perigo. Em 2012, quando a jornalista Marie Colvil e o fotógrafo Remi Ochlik foram mortos durante um ataque à um centro de mídia em Homs, ele estava no quarto ao lado e escapou por pouco.
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