Papa ironiza casais que preferem animais de estimação a filhos
O papa Francisco ironizou durante a missa celebrada na manhã desta segunda-feira na residência de Santa Marta os casais que por opção não têm filhos, preferindo animais de estimação, relatou a Rádio Vaticano.
Na presença de casais que comemoravam 25, 50 ou 60 anos de casamento, o papa falou dos três pilares de um autêntico casamento cristão: a fidelidade, a perseverança e a fertilidade.
"Estes casais que não querem ter filhos (...) esta cultura do bem-estar econômico que, há dez anos, os convenceu de que 'é melhor não ter filhos'. Como é melhor!", disse Francisco em sua homilia.
Maurizio Brambatti - 1º.jun.2014/Efe | ||
Papa Francisco abraça criança em encontro da renovação carismática no estádio Olímpico de Roma |
"Ah, claro, desta forma você pode ver o mundo, sair de férias, ter uma casa no campo, ficar tranquilo... Isso é, sem dúvida, melhor, mais conveniente, ter um pequeno cão, dois gatos...", ironizou.
"Não é verdade?", perguntou à multidão. Mas, "no final, esses casais chegam à velhice, na amargura da iníqua solidão".
No entanto, não é "isso o que Jesus fez com a sua Igreja: ela o fez fecunda", afirmou.
"A fidelidade é como uma luz sobre o casamento, a fidelidade do amor, sempre", explicou, acrescentando que "a vida conjugal deve ser perseverante".
Deve ser assim, "porque se não o amor pode não avançar (...) nos momentos bons e nos momentos difíceis, quando surgem problemas: problemas com as crianças, problemas econômicas, etc ", acrescentou.
"Todas as manhãs, o marido e a mulher acordam com perseverança e foco para levar suas famílias", concluiu o papa argentino.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis