Líder do EIIL conclama muçulmanos à 'vingança' em nome da religião
O líder do grupo jihadista Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL), Abu Bakr al-Baghdadi, conclamou muçulmanos imigrarem para o norte do Iraque para defender o "califado" que o grupo alega ter fundado na região.
Em sua primeira mensagem após os rebeldes, sunitas, terem tomado o controle de cidades iraquianas no norte do país –cuja maioria da população é xiita– Baghdadi, que se autoproclamou califa, ainda pediu que muçulmanos "vinguem" ataques à religião no mundo, como na República Centro-Africana e em Mianmar.
Há o receio de que o EIIL, caso consolide o seu poder, fomente mais confrontos sectários.
"[Os muçulmanos] têm uma mensagem que vai fazer o mundo entender o significado do terrorismo, e as botas que vão pisar no ídolo do nacionalismo, destruir o ídolo da democracia e desmascarar sua natureza desviante", afirmou Baghdadi.
O líder ainda pediu para que os muçulmanos imigrem para a região controlada pelo EIIL por "dever moral".
O EIIL, uma dissidência da Al Qaeda, detém o controle da cidade de Mossul e de outras regiões do norte do Iraque desde o mês passado, quando lançou uma ofensiva ao país. Houve confronto com forças de segurança do governo desde entao.
Os EUA, que enviaram ajuda militar a Bagdá, descartam mandar soldados para o conflito.
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