UE amplia lista de sanções contra russos e pró-russos na Ucrânia
A União Europeia acrescentou nesta quinta-feira (24) 15 ucranianos pró-russos e russos e 18 empresas a sua lista de pessoas submetidas a sanções econômicas por causa da crise política na Ucrânia.
A medida é tomada uma semana após a queda do Boeing-777 da Malaysia Airlines em Donetsk, no leste ucraniano. O avião seguia de Amsterdã para Kuala Lumpur com 298 passageiros e, segundo países ocidentais, foi derrubado por separatistas.
Segundo membros do bloco europeu, a inclusão na lista significa o bloqueio de qualquer bem na UE e a proibição de viajar pelos países do bloco. A medida deverá entrar em vigor até o próximo sábado (26).
A possibilidade de ampliar as sanções foi discutida pelos ministros das Relações Exteriores europeus na semana passada. Uma das intenções era aplicar medidas contra o setor de defesa russo, impedindo o acesso a financiamentos no mercado financeiro.
A medida é defendida por Reino Unido, Alemanha e Itália, mas encontrou resistência da França, que tem contratos militares com Moscou avaliados em € 1,1 bilhão (R$ 3,3 bilhões). As sanções só podem ser decididas em votação unânime.
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